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20 de Março: Dia Internacional da Felicidade



Fonte: Camila Roxo | Psicóloga e fundadora da KeyTalent

O Dia Internacional da Felicidade foi criado pela ONU, em 2012, para promover a ideia de que sentir-se feliz é um direito humano global e todos os estados membros das Nações Unidas adotaram uma resolução pedindo que a felicidade receba maior prioridade. 

 

O objetivo da ONU é que promover uma reflexão sobre como é avaliada a qualidade do crescimento de um país. Hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador. Entretanto, é importante que o mundo reconheça que o “progresso” deve significar aumentar a felicidade e o bem-estar humano, mitigar o mal-estar e não apenas fazer a economia crescer.

 

A resolução 66/281, estabelecida na Assembleia Geral da ONU, proclamou 20 de março o Dia Internacional da Felicidade e reconheceu que o indicador do produto interno bruto – PIB, não reflete adequadamente a felicidade e o bem-estar das pessoas e, que padrões insustentáveis ​​de produção e consumo impedem o desenvolvimento sustentável de um país. Além disso, reconhece a necessidade de um desenvolvimento mais inclusivo com uma abordagem equitativa e equilibrada para o crescimento econômico sustentável. 

 

A resolução foi iniciada pelo Butão, um país que reconheceu o valor da felicidade nacional sobre a renda nacional desde o início dos anos 1970, quando introduziu uma nova medida de prosperidade nacional, com foco no bem-estar das pessoas ao invés da produtividade econômica e, adotou o índice de felicidade interna bruta- FIB sobre o produto interno bruto - PIB. Jigme Yoser Thinley foi o primeiro-ministro do Reino do Butão de 2008 a 2013 a participar dessa mudança de paradigma.

 

E desde 2013, a data sugere o uso também da métrica FIB, Felicidade Interna Bruta, criado no Butão, e que avalia o progresso da nação a partir do tripé economia, bem-estar social e preservação ambiental. Nesse sentido, as Nações Unidas convidam todas as pessoas, empresas e governos, a se juntarem à celebração do Dia Internacional da Felicidade.

 

E todos os anos, a ONU mede e compara a felicidade de diferentes países no Relatório Mundial da Felicidade, elaborado a partir de um cálculo multifatorial, que avalia os aspectos como a relação PIB per capita, a expectativa de vida, a existência de uma rede social de apoio diante de adversidades, a confiança no governo e nas organizações, a liberdade para fazer escolhas e a generosidade. Além disso, avalia também a subjetiva da própria felicidade. 

 

Além do ranking, que classifica os países por seus níveis de felicidade, o relatório explora temas específicos que tem como fontes o Banco Mundial, a OMS e a Gallup World Poll. Assim, a ONU baseia seu relatório no bem-estar social, econômico e ambiental e define metas a serem alcançadas pelos países para aumentar a felicidade, porque acredita que a felicidade é um direito humano básico.

 

Ao comparar os relatórios dos anos anteriores, percebemos que, desde 2016, o Brasil vem perdendo posições no ranking. Do 16º lugar, o país foi para 38º em 2022 e, este ano, o Brasil está em 49º posição. Esse dado revela a urgência para esse movimento ganhar uma dimensão cada vez maior e que possamos não somente falar sobre o tema, mas principalmente atuar de forma mais ativa nas causas de sofrimento a fim de mitigar o mal-estar. E o WHR – World Happiness Report 2023 – nos entrega uma bússola para nos orientar quanto as práticas e intervenções que podemos aplicar, seja na esfera individual ou coletiva.

 

E você, o que tem feito para contribuir cada vez mais para um mundo mais justo, feliz, saudável e sustentável?

 

Clique aqui e baixe o seu WHR – World Happiness Report 2023